Serviços Executados
Detalhamento para a fabricação padrão AISC, incluindo:
- Desenhos de Fabricação;
- Diagramas de Montagem;
- Croquis A4 para Fabricação;
- Traçagem das Chapas na escala 1.1;
- Arquivos de Comando Numérico CNC;
- Lista de Material;
- Lista de Compra;
- Lista de PD e PS;
- Lista de Parafusos e Resumo de Parafusos.
- Verificação de Desenhos de Fabricação – VDF
Dados da Plataforma P-51
Peso: 48 mil toneladas
Comprimento x Largura: 125 x 110 m
Produção de óleo: 180 mil barris de petróleo/dia
Compressão de gás: 6 milhões de m3/dia
Injeção de água: 282 mil barris de petróleo/dia
Geração elétrica: 100 MW (energia suficiente para iluminar uma cidade de 293 mil habitantes)
Profundidade de água: 1.225 m
Risers: 85
Poços produtores / injetores: 17 / 12
Linhas de ancoragem: 16
Acomodações: 200 pessoas
Calado operacional: 27,5m
Deslocamento: 85 mil ton
Mais Detalhes
Em 2005, a NUCLEP, por meio de contrato firmado com a empresa BRASFELS, inicou a construção dos módulos estruturais do casco da Plataforma P-51 da Petrobras, cuja tecnologia de fabricação foi totalmente desenvolvida pelo corpo técnico da Empresa.
A execução dessa obra representa um marco na indústria brasileira, não só pelo seu pioneirismo e pela sua importância tecnológica de fabricação, mas também pela contribuição ao país na geração de empregos.
O casco da plataforma é composto pela junção de duas estruturas em C, que formam um anel flutuante, tecnologia inédita no Brasil.
O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, informou que os blocos foram construídos pela Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep), estatal ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia com sede em Itaguaí (RJ). “Ao término da união dos dois C, o anel flutuante estará preparado para receber os quatro blocos de coluna, cada um pesando aproximadamente 1,5 mil toneladas”, detalhou o secretário.
O presidente do grupo Keppel Fels Brasil, Tay Kim Hock, acrescentou que a conclusão do projeto da plataforma P-51 será um feito histórico para a indústria naval offshore do Rio. “O projeto envolve 3 mil pessoas diretamente”, disse Hock. A unidade foi contratada ao consórcio FSTP, formado pela Keppel Fels Brasil e pela Technip. Quando entrar em operação no campo de Marlim Sul, ela terá capacidade para produzir diariamente 180 mil barris de óleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás.
“A obra foi pioneira em muitos aspectos, com destaque para a produção do primeiro casco semi-submersível brasileiro e para a operação de deck mating (união da parte superior da plataforma ao casco), poucas vezes realizada no mundo. Esta operação foi concluída em apenas 24 horas, confirmando a capacitação da engenharia naval brasileira”, comunicou a Petrobras.
A construção do primeiro casco de plataforma no país, um marco na história da indústria naval brasileira, deve-se à iniciativa do Governo Federal e da Petrobras de aumentar a contratação no país de serviços de engenharia, construção e montagem de plataformas.
Além de inédita, a obra do casco exige um esforço a mais de engenharia: a união das duas partes que compõem a sua base, denominada de pontão, é feita no mar.
Inicialmente foram construídos os blocos que compõem as partes do casco da P-51 na fábrica da Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep), em Itaguaí (RJ). Depois de prontos, os blocos foram levados ao estaleiro Brasfels, onde também foram construídas as colunas, para serem soldados até formarem duas estruturas em forma de “C” . A primeira estrutura foi lançada ao mar no dia 13 de novembro. Com as duas flutuando, executa-se uma manobra para encaixá-las e soldá-las. Depois de soldadas, as duas partes formam o pontão, em forma de um anel quadrado, com 85 m de largura e pesando aproximadamente 10.000 toneladas, em seguida começam a instalação das colunas.
A primeira plataforma semi-submersível inteiramente construída no país, a P-51 que deverá entrar em operação nos primeiros dias de janeiro de 2009. Os módulos de compressão de gás e de geração de energia elétrica da plataforma foram construídos em Niterói (RJ) e seu casco também foi fabricado e construído no Brasil – o que fez da P-51 a primeira plataforma 100% brasileira.
Construída ao custo total de aproximadamente US$ 1 bilhão, a unidade deixou a Baía de Ilha Grande no final da primeira quinzena de dezembro em direção ao campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos, onde ficará ancorada a uma profundidade de 1.225 metros e a 150 quilômetros da costa.
Quando operando a plena carga, a P-51 produzirá até 180 mil barris de petróleo e seis milhões de metros cúbicos de gás por dia – pico de produção que deverá ser obtido em meados de 2010.
Segundo a Petrobras, a obra já supera os requisitos mínimos de conteúdo nacional. A plataforma P-51, construída no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis (RJ), teve conteúdo nacional mínimo de cerca de 70% e gerou mais de quatro mil empregos diretos e 12 mil indiretos.